Edição 02/05

"Nada muda se nada mudar"

Bem-vindo(a) a mais uma edição!

A newsletter feita de empreendedores, para empreendedores!

Frase da semana:

“Nada muda se nada mudar.”

NOTHING CHANGES IF NOTHING CHANGES

Nesta edição:

🔘 Para empreendedores que estão começando

Começar a empreender é sem dúvida uma das fases mais desafiadores da vida. Mesmo que você seja perito em alguma área e tenha muitos anos de experiência trabalhando como executivo, quando faz a transição para dono de negócio, os desafios mudam bastante.

Em suma, gestão ainda é gestão e as áreas da empresa são as mesmas, de maneira geral. Porém, por estar a frente do negócio, 100% das responsabilidades caem no seu peito (analogia de futebol), que você tem que dominar e seguir com a jogada.

Sendo assim, gostaria de compartilhar algumas tópicos para que você, empreendedor iniciante, leia e deixe seu conhecimento mais robusto, com bases sólidas, para que não dê os primeiros passos no escuro.

  1. Valide sua ideia

Antes de investir tempo e recursos, valide sua ideia de negócio. Isso pode ser feito através de pesquisas de mercado, testes A/B, ou criando um produto mínimo viável (MVP) para testar no mercado.

A validação ajuda a garantir que haja uma demanda real para seu produto ou serviço antes de investir a fundo. Além disso, essa fase de testes ajuda muito a entender as melhorias que podem ser feitas baseada no feddback das pessoas.

  1. Elabore um plano de negócios sólido

Um plano de negócios bem elaborado é muito importante. Deve incluir sua visão, missão, análise de mercado, estratégias de marketing, estrutura operacional, e projeções financeiras.

Lembrando que missão é o propósito de a empresa existir, sua razão de ser. Visão é a situação em que empresa deseja chegar (em período definido de tempo).

Um plano de negócios ajuda a guiar suas decisões e atrair investidores. Lembre-se que não precisa estar impecável porque você vai ajustar ao longo do tempo, mas tem que estar bem feito para ficar claro a você o que será construído e oferecido e como será feito.

  1. Entenda seu mercado

Conheça seu público-alvo e concorrentes.

Compreender as necessidades e comportamentos de seus clientes, bem como as estratégias dos concorrentes, pode ajudar a posicionar sua empresa de forma mais eficaz no mercado.

Atenção: se você disser que todos são seus possíveis clientes, você está começando errado. Escolha um nicho, nem que você mude depois. Você precisa ter um público alvo para focar as energias.

  1. Gerencie bem seu capital

A gestão financeira é vital. Mantenha um controle rigoroso sobre suas despesas e receitas, e sempre planeje para contingências. Uma boa gestão financeira evita surpresas desagradáveis e garante a sustentabilidade do negócio.

Lembre-se que não gastar é também é receber.

Imagina que você tem uma margem de 10%. Uma venda de R$1.000 são R$100 a mais no caixa, mas o mesmo serve para se você economizar R$100. Portanto, muita atenção aos seus gastos.

  1. Construa uma rede de contatos forte

O networking é essencial para o sucesso nos negócios.

Construa relacionamentos com outros empreendedores, mentores, e potenciais clientes. Suas redes podem oferecer suporte, conselhos, e oportunidades de negócios.

Vá em eventos, entre em contato através do LinkedIn, crie conteúdos que façam as pessoas se conectarem com você. Crie conexões e gere valor para a outra pessoa.

  1. Aposte na tecnologia

Utilize ferramentas tecnológicas que possam ajudar a otimizar suas operações, marketing, vendas, e processos. A tecnologia pode proporcionar eficiências significativas e melhorar a experiência do cliente.

Estude a inteligência artificial e veja como ela pode deixar sua empresa mais eficiente. Comece conversando no ChatGPT (versão paga que é muito melhor e vale a pena) e também estudando mais sobre automações. Clique aqui para ver uma lista das principais ferramentas de IA.

  1. Foque na qualidade do produto/serviço

A qualidade deve ser uma prioridade máxima.

Produtos ou serviços de alta qualidade não apenas satisfazem os clientes, mas também fomentam a confiança e a lealdade à marca, criando uma base sólida para o crescimento.

Não adianta investir em marketing se seu produto não presta. Você só vai falar para mais pessoas que tem um produto ruim. Primeiro, melhore os produtos e serviços para depois divulgá-los.

  1. Adote uma mentalidade flexível

Esteja preparado para adaptar seu modelo de negócio conforme necessário.

O mercado pode mudar rapidamente, e a flexibilidade para ajustar suas estratégias e operações é crucial para aproveitar novas oportunidades e enfrentar desafios.

Aquela palavra famosa: adapte-se. Nada é fixo e para sempre, estamos sempre nos atualizando e deixando nossa empresa melhor, caso contrário, ficamos para trás.

  1. Invista em Marketing

Uma estratégia de marketing eficaz é essencial para atrair e reter clientes. Isso pode incluir marketing digital, mídias sociais, email marketing, e até marketing tradicional. Conheça os canais que seu público utiliza e invista neles de forma inteligente.

No começo, estude maneiras de atingir o maior número de pessoas possíveis, investindo o menor valor possível. Aproveite o alcance orgânico das redes sociais, principalmente as de vídeo curto como Instagram Reels, TikTok e Youtube Shorts, que possuem distribuição gratuita.

  1. Priorize o desenvolvimento pessoal e profissional

Como empreendedor, seu maior ativo é você mesmo.

Invista em seu desenvolvimento contínuo, aprendendo novas habilidades, participando de workshops, e lendo sobre as últimas tendências em gestão de negócios e inovação. Esteja sempre estudando e se desenvolvendo! No PERSONAL vamos cada vez mais compartilhar conteúdos sobre DP, portanto não deixe de acompanhar.

Com essas dicas você poderá minimamente ter uma ideia do que está por vir e não montar uma empresa totalmente no escuro. Sempre vamos compartilhar conteúdos que te ajudem a navegar o mar do empreendedorismo de forma menos conturbada.

Use os tópicos acima como um norte para montar e dar os primeiros passos com sua empresa. Não nos aprofundamos nos tópicos, mas sabendo quais são, você pode pesquisar mais sobre o assunto.

🟠 META entra na corrida de IA com o Llama 3

A Meta lançou o Llama 3, seu avançado modelo de linguagem, integrando-o ao feed do Facebook, às conversas do WhatsApp e às DMs do Instagram. Esse lançamento coloca a Meta como a primeira empresa de rede social a implementar essa tecnologia de forma tão ampla.

O objetivo é competir com outros modelos já estabelecidos no mercado, como o Gemini do Google e o ChatGPT da OpenAI.

A introdução do Llama 3 ocorre num momento em que a Meta está empenhada em promover seus produtos de IA generativa, buscando desafiar a liderança da OpenAI neste segmento.

Isso incluirá uma revisão na infraestrutura de computação da empresa e uma integração de suas equipes de pesquisa e produtos, que antes operavam separadamente.

Funcionalidades do Llama 3 da Meta

Os modelos de linguagem do Llama 3 estarão incorporados ao assistente virtual Meta AI, que assistirá os usuários desde o planejamento de atividades com amigos até a decoração de interiores, com a capacidade de gerar imagens inspiradoras.

A tecnologia também estará disponível nas buscas do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, permitindo que os usuários obtenham informações em tempo real sem a necessidade de alternar entre aplicativos.

Adicionalmente, a Meta busca acelerar a geração de imagens com o uso do Imagine do Meta AI. Nos Estados Unidos, isso já é possível através do WhatsApp na versão beta e na interface web do Meta AI.

Os usuários começarão a ver imagens sendo formadas conforme digitam, com as imagens mudando a cada novo grupo de letras inserido, demonstrando como o Meta AI pode materializar ideias visuais. Há também a possibilidade de animar imagens já existentes.

A Meta também enfatizou seu compromisso com o desenvolvimento responsável do Llama 3, introduzindo novas ferramentas de segurança e confiança, como Llama Guard 2, Code Shield e CyberSec Eval 2.

Nos próximos meses, a empresa planeja adicionar mais funcionalidades, como janelas de contexto mais amplas, tamanhos adicionais de modelos e desempenho melhorado.

Desempenho do Meta Llama 3

O novo Llama 3 apresenta uma melhoria significativa em relação ao seu antecessor, com modelos pré-treinados e ajustados que incluem parâmetros de 8B e 70B, adequados para uma ampla gama de aplicações.

Esses avanços permitem que os modelos se destaquem como líderes de mercado, com otimizações que reduzem as taxas de erros e aumentam a precisão e diversidade nas respostas.

Visão e Futuro do Llama 3

Com o Llama 3, a Meta aspira a liderar no desenvolvimento de modelos de linguagem abertos que concorram com os melhores modelos proprietários do mercado. A estratégia inclui um feedback contínuo da comunidade de desenvolvedores e um compromisso com a implementação responsável de LLMs.

Além disso, a Meta planeja expandir as capacidades do Llama 3 para suportar múltiplos idiomas e modalidades, aprimorando ainda mais o desempenho e a utilidade dos modelos em diversas aplicações.

Em resumo, a Meta está adotando uma abordagem que valoriza a comunidade e a abertura, disponibilizando esses modelos avançados em plataformas líderes de nuvem e hardware, antecipando inovações significativas e um mercado global mais robusto e saudável.

Já sabia dessa novidade?

🔵 Branding pessoal e empresarial: construindo identidades de sucesso

Quais seriam as diferenças e semelhanças entre construir uma marca pessoal e uma empresarial?

Será que é possível usar as mesmas estratégias de uma com a outra?

O desenvolvimento de estratégias eficazes de branding é muito importante para estabelecer uma presença no mercado.

Embora esses dois tipos de branding compartilhem objetivos comuns, como a construção de reconhecimento e confiança, eles operam em dinâmicas distintas e, assim, abordagens diferenciadas.

Vamos ver as diferenças e semelhanças, além de algumas dicas para o desenvolvimento das suas marcas.

Branding pessoal: autenticidade e conexão humana

O branding pessoal envolve a promoção de um indivíduo, destacando suas habilidades, personalidade e valores únicos.

Este tipo de branding é essencial para profissionais que desejam se estabelecer como líderes de pensamento, aumentar sua visibilidade profissional ou mudar de carreira.

Além disso, hoje em dia está virando comum empresas terem um rosto que represente a marca, até em empresas grandes. Não é a toa que o Adibe está investindo em sua marca pessoal e, consequentemente, expandindo o nome da CIMED.

Toda empresa precisa ter um rosto? Não, mas é importante entender que marca sem rosto é algo mais frio, que não gera conexão emocional com as pessoas. Dependendo do ramo que você está, pode ser um diferencial.

1. Defina sua marca pessoal

Comece identificando o que o torna único. Pergunte-se sobre suas paixões, habilidades e os valores que você defende.

Como você quer que os outros o percebam? Quais são seus pilares? Escolha 4 palavras chaves que te definam. Essa reflexão é crucial para definir a narrativa que você deseja comunicar.

2. Seja consistente

A consistência é chave no branding pessoal. Garanta que sua comunicação, online e offline, reflita consistentemente sua marca pessoal.

Isso inclui desde a maneira como você se apresenta em redes sociais até a forma como interage em ambientes profissionais.

Não só a visual, mas também consistência na sua interação com as pessoas, exemplo nos posts em redes sociais.

3. Crie conteúdo de valor

Posicione-se como um especialista em sua área de atuação compartilhando conhecimentos que agreguem valor ao seu público. Se você não for um especialista e está começando, compartilhe sua jornada. Isso pode ser feito através de blogs, vídeos, podcasts e participações em eventos.

O conteúdo não apenas mostra sua competência, mas também ajuda a construir uma rede de seguidores engajados. Você tem que agregar na vida delas de alguma maneira, se não, não irão te seguir. Por que elas deveriam te acompanhar?

4. Networking efetivo

Se conectar com as pessoas é muito importante no branding pessoal. Cultive relacionamentos autênticos tanto online quanto offline. Conecte-se com outros profissionais em sua área, participe de eventos e conferências, e utilize plataformas como LinkedIn para manter essas conexões.

De novo, o lance do valor. Por que as pessoas deveriam se conectar com você? O que você vai agregar na vida delas?

Agora vamos mudar o foco e ir para o lado empresarial.

Branding empresarial: construindo a identidade da marca

O branding empresarial, por outro lado, envolve a criação de uma identidade para uma empresa.

Não é focado apenas em produtos ou serviços, mas na cultura, missão e valores da empresa, procurando criar uma conexão emocional com o consumidor.

1. Visão e missão claras

Defina claramente a visão e a missão da sua empresa. Lembrando que missão é o propósito de a empresa existir, sua razão de ser.

Visão é a situação em que a empresa deseja chegar (em período definido de tempo). Estes serão os pilares sobre os quais sua marca será construída. Eles devem ressoar com seu público-alvo e refletir os valores e a cultura da empresa.

2. Identidade visual coerente

Desenvolva uma identidade visual forte e coerente que seja facilmente reconhecível. Isso inclui o logotipo, esquema de cores e tipografia que serão usados em todas as comunicações da marca, desde a embalagem do produto até o design do site.

Se você está começando, pode contratar um freelancer de Branding no Workana e pagar pela hora. Ou se tiver mais capital disponível, contratar uma agência que faça esse serviço.

3. Estratégia de comunicação integrada

Assegure que todas as formas de comunicação da empresa — publicidade, marketing digital, relações públicas, etc. — estejam alinhadas e reforcem a identidade e os valores da marca.

Isso cria uma imagem coesa que ajuda a fortalecer a presença da marca no mercado. Um canal deve comunicar com o outros em todos os aspectos. As pessoas precisam entender que aquele estilo é da sua marca, independentemente do canal que a pessoa está se conectando.

4. Engajamento do cliente

Construa um relacionamento sólido com seus clientes através de um excelente serviço ao cliente, interações nas redes sociais e iniciativas de marketing que incentivem a participação do consumidor.

A lealdade do cliente é muitas vezes conquistada através de experiências positivas e consistentes com a marca.

Lembre-se que branding é a construção da marca, ou seja, nem tudo que você postar precisa ser para vender algo. Muitas vezes é para criar a conexão com as pessoas e fazer com que mais pessoas descubram sua marca. Falamos sobre funil da jornada do cliente edição anterior, que você pode conferir depois.

Integrando Branding pessoal e empresarial

Embora distintos, o branding pessoal e o empresarial podem se complementar. Líderes de empresas, especialmente em pequenas empresas ou startups, muitas vezes se tornam sinônimos de suas marcas.

Quando um CEO ou fundador tem uma marca pessoal forte, isso pode agregar valor à marca empresarial, trazendo uma face humana e confiável que reforça a credibilidade da empresa.

Ambos os tipos de branding requerem autenticidade, consistência e estratégia focada para atrair e manter a atenção de seus públicos específicos.

Ao entender e aplicar as práticas recomendadas em cada área, os profissionais e as empresas podem alcançar não apenas o sucesso, mas também uma reputação duradoura e respeitável no mercado.

A pergunta final que fica é: você está investindo o bastante na sua marca pessoal?

🧱 A Newsletter que complementa essa!

A newsletter pessoal do fundador da MITZ, eu mesmo que vos escrevo nesse momento.

Todas as quartas lanço lá no meu LinkedIn.

Falo sobre negócios e desenvolvimento pessoal (áreas física, mental e financeira), além de também falar um pouco do por trás das cenas da MITZ e sua construção.

Na edição de ontem, dia 01/05, foi feriado, dia do trabalhador, e aproveitei a coincidência para falar sobre o tema com um ponto de vista mais sobre o olhar do empreendedor.

Confira aqui e se inscreva se fizer sentido!

🟢 Dicas para administrar melhor seu dinheiro

Administrar bem o dinheiro é uma habilidade essencial que pode melhorar significativamente a qualidade de vida, reduzindo o estresse financeiro e aumentando a segurança econômica.

De forma resumida, é sobre ganhar mais e gastar menos, porém tem muitos aspectos neste meio.

A seguir, apresentamos um guia completo sobre como gerenciar suas finanças pessoais de forma eficaz, cobrindo desde a criação de um orçamento até a maximização de seus investimentos.

1. Entenda sua situação financeira atual

O primeiro passo para uma boa gestão financeira é ter um entendimento claro de sua situação atual. Isso inclui saber quanto dinheiro você recebe (sua renda) e quanto dinheiro você gasta (suas despesas).

Faça um levantamento detalhado de todas as suas fontes de renda, bem como um registro minucioso de suas despesas mensais. Isso inclui contas fixas, gastos com alimentação, transporte, entretenimento e outros custos variáveis.

Crie uma planilha no Excel e anote não só os valores, mas também as datas e com o que foi gasto.

2. Crie e mantenha um orçamento

Criar um orçamento é essencial para controlar suas finanças.

Determine quanto você pode gastar em diferentes categorias com base em sua renda e suas necessidades essenciais. Existem ferramentas como aplicativos de finanças pessoais, que podem ajudar a categorizar suas despesas e visualizar onde o dinheiro está sendo gasto.

Não achei nenhum app excelente ainda, por isso recomendo passar tudo para uma planilha do Excel.

Uma vez que você tem um orçamento, é crucial mantê-lo atualizado e ajustá-lo conforme necessário para refletir mudanças em sua vida financeira.

Aqui em casa faço isso aos domingos, toda semana, para acompanhar a situação. Você pode fazer a cada final de mês se preferir, mas prefiro a cada semana pois as anotações ficam mais curtas e também fica mais fácil de ajustar o curso durante o mês.

3. Fundo de emergência

Um fundo de emergência é um pilar para a gestão financeira. Esse fundo deve cobrir entre três a seis meses de despesas, para que você possa enfrentar imprevistos sem comprometer sua estabilidade financeira.

Comece poupando uma pequena quantia mensalmente até atingir esse objetivo. Gosto muito do app da Nubank, acho muito fácil de mexer. Gosto de criar as caixinhas e todo mês eu coloco um pouco em cada caixinha dependendo do meu objetivo. Tem uma somente para o fundo de emergência, mas também tenho para troca de celular, para investimentos, para uma viagem que pretendo fazer nos próximos meses, e assim em diante.

4. Evite e gerencie dívidas

Dívidas, especialmente aquelas com altas taxas de juros, como cartões de crédito e empréstimos pessoais, podem destruir sua saúde financeira. Tente pagar essas dívidas o mais rápido possível.

Se estiver lidando com várias dívidas, considere estratégias como o método bola de neve (pagando primeiro as dívidas menores) ou o método avalanche (focando nas dívidas com maiores juros).

Praticamente todas as dívidas são ruins, evite ao máximo. Sei como é ter que gerir um cartão de crédito ou até um empréstimo, mas só pegue se for extremamente necessário, ou quando você sabe que pode pagar.

Se possível, vá colocando o dinheiro em caixinhas e pague a vista. Geralmente, pagamentos a vista você consegue um desconto, além de não fazer dívidas. Principalmente no Brasil em que os juros são astronômicos.

5. Investimentos

Investir é uma forma de fazer seu dinheiro trabalhar para você. Considere diferentes veículos de investimento, como ações, títulos, fundos mútuos e imóveis, com base em seu perfil de risco e objetivos de longo prazo.

Se não tiver certeza por onde começar, buscar aconselhamento financeiro profissional pode ser uma boa ideia.

Em breve, no Personal, teremos mais assuntos sobre investimentos e conversas com gestores para que você saiba por onde começar a investir.

6. Educação financeira

Continuar aprendendo sobre finanças pessoais é vital. Leia livros, assista a seminários on-line, siga pessoas que falam sobre o tema, e considere até cursos.

Hoje é possível consumir muitos conteúdos gratuitamente se souber quem seguir. Siga páginas sérias, de pessoas ligadas a fundos e gestão de patrimônio.

Quanto mais você souber sobre como o dinheiro funciona, melhor poderá gerenciar suas finanças.

7. Planejamento para o futuro

Inclua metas financeiras de longo prazo em seu planejamento, como aposentadoria ou a compra de uma casa.

Definir objetivos claros e um plano para alcançá-los vão ajudar a manter você motivado e no caminho certo.

Tenha um plano! Não saia fazendo sem saber antes. Pesquise, estude e busque ajuda de pessoas que entendem do assunto.

Por favor, não peça ajuda sobre dinheiro para um familiar que é pobre, não vai dar certo. Só aceite conselhos de pessoas que estão no caminho que você quer seguir. Importante, para a vida.

8. Redução de custos e aumento de renda

Avalie regularmente maneiras de cortar despesas desnecessárias sem comprometer sua qualidade de vida. Um dos tópicos anteriores é a dica de você anotar todos os seus gastos, porém só anotar e não estudar eles não adiante muito.

Tenha tudo anotado e, todo final de mês, tire um tempo para analisar seus gastos e saber o que pode ser cortado ou diminuído. Muitas vezes temos gastos que não achamos que farão a diferença até vermos na planilha.

Simultaneamente, explore opções para aumentar sua renda, seja através de um emprego secundário, freelancing, ou desenvolvendo habilidades que possam levar a promoções e aumentos salariais.

Sempre falamos de empreendedorismo por aqui e como expandir pequenas empresas. Use esses conteúdos a seu favor para começar um side hustle, uma empresa secundária ou até oferecer serviços fora do expediente. Use suas habilidades para ganhar mais.

9. Proteção financeira

Assegurar-se contra eventos imprevistos com seguros adequados, como saúde, vida, e propriedade, pode evitar que desastres naturais ou acidentes arruinem suas finanças.

Além desse tipo de proteção, tenha proteção nos investimentos também. A famosa frase “não coloque todos os ovos na mesma cesta” é muito verdade. Por exemplo, não coloque todo o seu capital em ações somente, espalhe um pouco em renda fixa, FIIs, fundos e mais.

O mesmo serve para abertura de um novo negócio. Tenha um capital separado para isso, não coloque todas as suas economias num só lugar. Parece clichê e fácil, mas já fiz essa burrada. Não porque eu não sabia de não colocar tudo num só lugar, pois no fundo eu sabia. Mas porque existem muitos gastos que não sabemos e chegam de surpresa.

10. Revisão regular

A vida é dinâmica, e suas finanças também devem ser.

Revise e ajuste seu plano financeiro regularmente, pelo menos uma vez por ano, para refletir qualquer mudança em sua vida, como um novo emprego, a compra de uma casa, mudança de apartamento, troca de carro ou até um filho.

Prepare-se da melhor maneira possível.

Acredito que com essas dicas acima você estará a frente de muitos que não tem controle financeiro e saem fazendo as coisas sem pensar, no emocional. Não seja dessa maneira, tome decisões conscientes.

Para finalizar esse texto, gostaria de falar que gerenciar dinheiro não é apenas sobre controlar gastos ou economizar para a aposentadoria, mas também sobre estabelecer uma relação saudável com o dinheiro.

Com as estratégias corretas, disciplina, e um compromisso contínuo com a aprendizagem, qualquer pessoa pode melhorar suas finanças pessoais e desfrutar de uma vida mais rica e gratificante.

Não seja escravo do dinheiro e controle seus gastos. Se você está gastando mais do que pode, não é um problema financeiro, e sim emocional.

Vamos juntos!

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